Civilizações antigas que habitaram os continentes
europeu e
asiático no terceiro milênio antes de Cristo já consideravam as árvores como um símbolo divino. Eles as cultuavam e realizavam festivais em seu favor. Essas crenças ligavam as árvores a entidades imaginárias, mitológicas. Sua projeção vertical desde as raízes fincadas no solo, marcava a simbólica aliança entre os céus e a mãe terra.
Nas vésperas do
solstício de inverno, os povos
pagãos da região dos
países bálticos cortavam
pinheiros, levavam para seus lares e os enfeitavam de forma muito semelhante ao que faz nas atuais
árvores de Natal. Essa tradição passou aos povos
Germânicos.
No início do século XVIII, o monge
beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na
Turíngia, para onde fora como
missionário. Com um machado cortou um pinheiro sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à
Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à eternidade de
Jesus. Nascia aí a
Árvore de Natal.
Há outras versões, porém, a moderna árvore de natal teria realmente surgido na
Alemanha entre os século XVI e XVIII. Não se sabe exatamente em qual cidade ela tenha surgido. Durante o século XIX a prática foi levada para outros países europeus e para os
Estados Unidos. Apenas no século XX essa tradição chegou à
América Latina.
Atualmente essa tradição é comum a
católicos,
protestantes e
ortodoxos. Algumas famílias judias da América do Norte adotaram o arbusto do
Chanucá (festa judaica comemorada próxima ao natal), numa espécie de
sincretismo com a árvore de natal cristã.